domingo, 7 de fevereiro de 2010

Saúde aos pedaços e o sol , Roberto Robaina

Nos últimos 16 anos foram reduzidos 3.200 leitos hospitalares do SUS em Porto Alegre. Isso mesmo: 3.200. É um verdadeiro escândalo noticiado pelo Diário Gaúcho e que repercutiu ainda na coluna diária do jornalista Paulo Sant'Ana. E neste período não aumentou o número de postos de saúde, o que poderia resolver uma parte importante dos problemas de saúde da população. Mas não, nem uma coisa nem outra. A saúde piorou nos 16 últimos anos, não por acaso correspondentes ao governo FHC e Lula. E o incrível é que a grande mídia e a esmagadora maioria dos partidos dizem que nos últimos quatro mandatos presidenciais o país esta avançando. Até Marina Silva, que deveria ser de oposição, reproduz este discurso que serve apenas para manter tudo como está. Mas e a saúde da população. Em Porto Alegre, com 3.200 leitos hospitalares a menos e com aumento da população, com certeza a saúde pública esta menos assistida. A população está sendo desrespeitada. É claro que isso nao ocorre apenas na capital dos gaúchos.


A propósito: gostei da charge do Marco Aurélio do Zero Hora de hoje, sábado, na página 05. A Yeda desenhada com o sol de rachar na cabeça dizendo "este P "mostra que nosso partido está fazendo o que deve fazer: fiscalizar e cobrar para que os interesses do povo e dos trabalhadores não sejam pisoteados.
 
Para complementar o texto do Roberto Robaina, aqui em livramento já fechou mais de 100 leitos nos últimos anos, com o fechamento da Casa de Saúde, reforma na Santa Casa com a costrução da Clinica de Hemodialise e agora com a gestão do Mãe de Deus, fechará 60 leitos mais, deixando de atender a população pobre, os usuários do SUS.

Um comentário:

Anônimo disse...

O texto realmente é lindo, pragmático, mas sempre discursos, de uma esquerda desunida, sem objetivo, e que ao final não uda...
Independente de sigla, ou de ideoologia politica o IDEAL seria fazer, se não o impossivel, então que seja o que pode pelo momento...
Afinal, verbas parlamentares poderiam ser direionadas a este fim, e por que não...
Assim como ter acessores que tem a ver, com a situação nacional...
Não é fuzilamento, mas a realidade de quem já esteve no front, e quem sabe, voltando ao mesmo...