Desde ontem, a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul está com atividades alteradas. Acontece que os docentes da instituição optaram por uma greve diferenciada.
MOBILIZAÇÃO: estudantes participam do ato
A proposta é chamar a atenção e pressionar o governo do Estado por meio de atos de manifestação. Entre as principais reivindicações da classe está o reajuste salarial de 9,92%, além da autorização para a reposição de 116 docentes que deixaram a Universidade e contratação de 21 profissionais com concursos homologados.
No primeiro dia, os acadêmicos foram recepcionados pelos professores que expuseram as principais razões para o ato de paralisação. “Estamos sem perspectiva de quando vamos conseguir terminar o curso”, desabafa a estudante de pedagogia Cristiane Duarte, 35 anos. “Vemos o esforço dos professores, mas não a contrapartida do Estado”, acrescentou. A coordenadora da Unidade Bagé Isabel Teixeira explica que a ideia é seguir com encontros nas salas de aula, porém o que entra em debate é o cenário estadual.
Hoje, às 9h, em Porto Alegre, a comissão estadual de greve será recebida pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Já às 10h, está marcado um ato público na Praça da Matriz daquela cidade. A assembleia geral da classe acontece dia 31 na sede do Sindicato dos Professores, quando a greve poderá tomar outros rumos. Em todo Estado, são 3,3 mil alunos e 96 professores ligados a instituição de ensino superior. Só em Bagé, a Uergs tem em torno de 150 alunos e três professores lotados na unidade.
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